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PONTOS TURÍSTICOS - MG

Casa do Baile
Casa do Baile
Construção de 1943, a Casa do Baile, em Belo Horizonte, integra o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer.

É a única edificação do conjunto construída dentro da lagoa, em uma ilhota artificial acessível por uma ponte.

No local, há também um auditório e um pequeno palco, circulado por um lago. Os jardins levam a assinatura do paisagista Burle Marx.

Sobre a presença marcante das linhas arredondadas, Niemeyer explicou, certa vez: "Fiz a marquise da Casa do Baile em curva, que às vezes explicava, dizendo para melhor me fazer entendido, que elas seguiam as curvas da ilha, mas na verdade era o elemento plástico que me interessava".

Pelo projeto original, a ideia era fazer do local um centro de festas e eventos para a classe média, mas acabou frequentado pela elite da cidade.

Com a proibição do jogo, em 1946, o Cassino, que funcionava no atual Museu de Arte, foi obrigado a fechar as suas portas, do outro lado da lagoa.

Com o movimento reduzido na Pampulha, até então uma área sem vias de ligação fáceis com o centro da cidade, a Casa do Baile também se viu obrigada a paralisar suas atividades.

Um dos marcos da arquitetura modernista brasileira, o Conjunto da Pampulha foi uma iniciativa do então prefeito da capital mineira, Juscelino Kubitschek (1902-1976).

Em 1942, ele convidou Niemeyer para elaborar um centro de lazer junto ao lago artificial do novo subúrbio da cidade. Junto com a Casa do Baile, ergueram-se outras três unidades: igreja de São Francisco de Assis, Iate Clube e o Cassino, hoje Museu de Arte da Pampulha.

A construção do complexo da Pampulha lançou o prefeito e o arquiteto no cenário nacional. Belo Horizonte ganhara respeito por ter se tornado uma cidade que projetava o futuro.

Sobre isso, o escritor Fernando Sabino escreveu em Lugares-Comuns: "Às vezes, cruzando calmamente a rua, transeunte como outro qualquer, com seu sorriso de simpatia já irresistível, o prefeito Juscelino - a prefeitura era ali perto naquele tempo, e se não me engano ainda é Tempo de Pampulha, do Niemeyer, da arquitetura moderna Brasília nasceu ali".

Em 1955, JK foi eleito presidente da República e convidou Niemeyer para projetar a nova capital federal, inaugurada em 1960.

Após o seu fechamento, em 1946, a Casa do Baile serviu para eventos da família de JK. Anos depois, foi reaberta, arrendada como restaurante, e chegou a funcionar como depósito da prefeitura.

Hoje, abriga o Centro de Referência de Urbanismo, Arquitetura e Design, espaço destinado a exposições sobre esses temas, e expõe imagens e dados da região da Pampulha. Fontes: Juscelino Prefeito (Museu Histórico Abílio Barreto, 2002) e Belotur.
Edifício Niemeyer
Edifício Niemeyer
Com sua fachada de curvas onduladas, o edifício Niemeyer, em Belo Horizonte, leva assinatura do arquiteto Oscar Niemeyer e é uma das principais referências do modernismo no Brasil. 

Foi projetado em 1954 e erguido no ano seguinte, uma década depois da construção das quatro obras que o arquiteto desenhou para a Pampulha, entre elas, a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile e o atual Museu de Arte, que o lançaram nacionalmente.

O edifício tem 12 andares de utilização residencial, localizado na praça da Liberdade e bem próximo ao Palácio da Liberdade, sede do governo de Minas Gerais.

A forma arredondada e a altura do prédio fazem contraponto aos outros estilos arquitetônicos presentes na praça, como o próprio Palácio da Liberdade, os prédios das secretarias estaduais e o museu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães.

Este tem estilo pós-moderno e fica do outro lado da praça. No local do prédio de 12 andares, antes existia o Palacete Dolabela.

A plasticidade do concreto armado possibilitou o uso das formas arredondadas, estrutura que tem, como vedações, panos de alvenaria revestidos de azulejos e esquadrias metálicas com vidro.

O estilo já havia sido utilizado no conjunto arquitetônico da Pampulha, notadamente na marquise da Casa do Baile.

Niemeyer projetou o complexo da Pampulha entre 1942 e 1943, a convite do então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek.

Nascido no Rio de Janeiro em 1907, Niemeyer é o principal nome da arquitetura moderna brasileira.

A característica de seu traçado, baseado em superfícies curvas e com exploração das possibilidades plásticas do concreto, teve influência inicial do arquiteto suíço Le Corbusier.

Após os trabalhos em Belo Horizonte, ele recebeu outro convite de JK, então já presidente da República, para projetar a nova capital federal, Brasília, em 1955. 

Sua assinatura está presente no edifício da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, no parque do Ibirapuera (SP), na sede do Partido Comunista Francês, em Paris, e na sede da Editora Mondadori, em Milão.

Fontes: Corredor Cultural Praça da Liberdade - Inventário Qualitativo e Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais.
Feira Hippie - MG

Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena (Feira Hippie)
Considerada a maior exposição de artesanato de toda a América Latina, a Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena atrai cerca de 60 mil visitantes entre a manhã e o começo da tarde de todos os domingos. 

São 3.000 expositores que comercializam uma enorme variedade de produtos, como vestuário, bijuterias, cintos, calçados, bolsas e acessórios; flores e arranjos; cestaria, mobiliário, objetos de decoração e utilidades domésticas; tapeçaria, artigos para cama, mesa e banho; artigos infantis, artes plásticas e alimentação. 

As barracas expositoras possuem cores diferentes e estão divididas em 17 setores.

A cada domingo, as vendas movimentam cerca de R$ 1 milhão e atraem compradores do interior de Minas Gerais e de Estados vizinhos, como Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, além de turistas estrangeiros.

A avenida Afonso Pena, onde estão instaladas as barracas, é a principal via do centro de Belo Horizonte, no trecho entre a Rua da Bahia e a Avenida Carandaí. Em uma de suas margens, fica o Parque Municipal, uma das principais áreas verdes da cidade. O parque foi inaugurado em 1897, ano da fundação da capital.

Parte integrante da programação de lazer nos fins de semana na capital, a feira teve sua origem em 1969, na Praça da Liberdade - onde se localiza a sede do governo estadual. 

A ideia partiu de um grupo de artistas e críticos de arte para criar uma exposição cultural ao ar livre, que, na época, ficou conhecida como Feira Hippie. 

O objetivo era dar oportunidade a novas gerações de artesãos e artistas. A iniciativa logo se tornou ponto de encontro de várias gerações e despertou a atenção dos visitantes e turistas para a diversidade dos trabalhos expostos.
Com o passar do tempo, a Praça da Liberdade se mostrou insuficiente para atender ao grande afluxo de público, comprometendo a preservação de seus jardins e equipamentos.

Em 1991, fez-se a transferência para a Avenida Afonso Pena. Na nova versão, a feira tornou-se ainda mais conhecida e trouxe artesãos e pequenos comerciantes de várias regiões de Minas e de outros Estados, que visitam o local em busca de mercadorias diferenciadas, muitos chegam à capital em caravanas de ônibus de excursão.

A região se tornou ponto de encontro para os moradores de Belo Horizonte, que fazem da feira um divertido programa de domingo.

Em suas barracas, além do variado artesanato, os visitantes encontram pratos típicos da culinária mineira e bebidas, tudo isso contribui para a feira se transformar em um pólo de lazer e entretenimento.

Em frente ao local onde acontece a feira, estão alguns dos mais importantes bens tombados pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) em Belo Horizonte, como o Automóvel Clube (uma imponente construção de 1943), o Palácio da Justiça Rodrigues Caldas (sede do Tribunal de Justiça do Estado) e o Conservatório de Música de Minas Gerais (outro imóvel da primeira metade do século 20).

Fontes: Belotur, Prefeitura de Belo Horizonte, Presidentes do Brasil (Fábio Koifman, organizador, Universidade Estácio de Sá, Editora Rio, Rio de Janeiro, 2002) e Quem é Quem na História do Brasil (Editora Abril, São Paulo, 2000).
Igreja da Pampulha
Igreja da Pampulha (São Francisco de Assis)
Erguida em 1943, a igreja de São Francisco de Assis, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, é considerada um marco na história da arquitetura brasileira e o primeiro trabalho de expressão do jovem arquiteto Oscar Niemeyer, que veio a se tornar mundialmente famoso com as obras de construção de Brasília.

Junto com a Casa do Baile, o Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e o Iate Clube, a igreja compõe o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, todos concebidos por Niemeyer.

Marcado por curvas que fazem uma alusão às montanhas de Minas Gerais, o desenho da igreja traz uma sucessão de abóbadas (tetos arredondados): duas principais que cobrem a nave e o santuário, e três secundárias, que envolvem a sacristia e anexos.

Na fachada principal, uma marquise reta conduz à torre que emerge na lateral. “Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava”, explicou Niemeyer, anos mais tarde.

Com as formas mais livres presentes neste projeto, Niemeyer aventurou-se pelas qualidades plásticas do concreto armado, revelando seu gosto pelas linhas sinuosas.

Pela primeira vez em edificações católicas no Brasil, foram usados traços muito diferentes da tradição religiosa, marcada pelos prédios robustos e imponentes do período colonial.

No início da década de 1940, o modernismo brasileiro encontrou na capital mineira o espaço ideal para, finalmente, chegar à arquitetura, depois de ter florescido na literatura, nas artes plásticas e na música.

O visionário Juscelino Kubitschek (1902-1976), então prefeito da cidade, convidou, em 1942, o arquiteto Oscar Niemeyer, para elaborar o projeto de um centro de lazer junto ao lago artificial do novo subúrbio da cidade, a Pampulha. 

Quando assumiu a Presidência do Brasil (1956-1961), Juscelino deu a Niemeyer a tarefa de projetar Brasília, o que o tornou um dos mais importantes arquitetos do século, a convite de Niemeyer, artistas importantes participaram da construção da igreja.

Cândido Portinari - O artista plástico é autor do painel externo em azulejo azul e branco, na fachada posterior da igreja, que retrata cenas da vida de são Francisco.

Fez também o mural do altar principal e os 14 pequenos quadros que retratam a Via Sacra.

Destaca-se o painel em cerâmica que reveste o púlpito, na parede exterior do batistério e no balcão.

Alfredo Ceschiatti - Autor dos painéis em bronze, esculpidos em baixo relevo, no interior do batistério, retratando a expulsão de Adão e Eva do paraíso.

Suas esculturas acompanham sempre os grandes trabalhos de Niemeyer e estão presentes no Palácio da Alvorada, na praça dos Três Poderes e na catedral, em Brasília.

Burle Marx - Os jardins da igreja são assinados pelo maior paisagista brasileiro, cujos trabalhos também podem ser vistos no Cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha) e na Casa do Baile.

Nascido em São Paulo, em 1909, Burle Marx também foi desenhista, pintor e ceramista, entre outras atividades.

Paulo Werneck - Nas laterais da abóbada da nave, encontram-se os mosaicos em azul e branco do pintor, desenhista e ilustrador, que introduziu a técnica de mosaico no Brasil, feitos em pastilhas, trazem desenho modernista típico da época.

Em 2005, a igreja passou por obras de recuperação e restauração. Também foi criado o projeto de iluminação das fachadas, que valoriza as formas arredondadas da construção.

Fontes: Inventário do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Fundação Oscar Niemeyer, Projeto Portinari, Projeto Paulo Werneck, Enciclopédia Itaú Cultural de Artes Visuais e Belotur.
Mercado Central - MG
Mercado Central
Com mais de 400 lojas - um dos pontos comerciais mais procurados de Belo Horizonte - o Mercado Central recebe todos os dias da semana um público que consegue unir suas compras ao lazer e à diversão, percorrendo os corredores temáticos como o dos queijos, doce, artesanato, ervas, raízes, artigos religiosos, e as praças, como a da feijoada e a do abacaxi.

Lado a lado com bancas coloridas de hortifrutigranjeiros sempre frescos, o visitante dispõe de um completo estoque dos mais variados produtos típicos da culinária mineira.

Dentre os produtos mais procurados estão a goiabada, a cachaça da roça e o famoso queijo minas.

Os bares das entradas laterais lotam nos finais de semana, quando se transformam em ponto de encontro para moradores da capital mineira, disputando um lugar para comer tira-gosto de carne acebolada ou lingüiça e a cerveja sempre gelada.

O letrista Fernando Brant, parceiro do compositor Milton Nascimento, assim define o local: "É uma festa para todos os sentidos, a síntese mais perfeita da cultura de Minas", cerca de 15 mil pessoas passam diariamente pelos seus 13.442 m2.

A idéia de um mercado municipal está presente desde o início da história de Belo Horizonte. Em 1900, a prefeitura baixou um decreto que regulamentava o mercado da capital, com normas de higiene e organização.

Para facilitar a vida dos tropeiros, o município providenciara ranchos e pastos fechados para os animais. No final daquele ano, foi inaugurado o Mercado Municipal, no local onde hoje está a Rodoviária, foi construído todo em ferro e vidro, importados da Bélgica.

Com o crescimento da população, aquele mercado ficou pequeno. As 40 mil pessoas que moravam na cidade na época da sua inauguração se transformaram em mais de 120 mil quase 30 anos depois.

Assim, no dia 7 de setembro de 1929, foi aberto o atual Mercado Central, na avenida Paraopeba, hoje Augusto de Lima.

O novo mercado atendeu os apelos de comerciantes e pequenos produtores das colônias agrícolas que existiam nos arredores da cidade.

Em seu novo endereço, começava a traduzir as transformações que ocorriam em Belo Horizonte e na sociedade urbana da capital.

Nas décadas de 1950 e 1960, a comunidade comercial enfrentou uma crise com as disputas políticas e concessões sem critérios para lojas, o que levou a prefeitura a lançar o edital de privatização do mercado, em 1963.

Para concorrer com a empresa japonesa Cotia, os feirantes se organizaram e formaram uma cooperativa. Liderados pelo lojista Olímpio Marteleto, conseguiram comprar o imóvel da prefeitura.

Uma pesquisa das pedagogas Ana Cristina Pereira e Danielle Leoni de Freitas radiografou a freqüência do mercado.

Os visitantes de mais de 50 anos vão ao mercado para curtir a memória dos bons tempos.

Para quem está na faixa dos 30 aos 40 anos, as compras, o bate papo e o encontro com os amigos são o maior motivo da presença, já os mais jovens buscam diversão.

Em ensaio publicado no livro BH, História de uma Cidade Centenária, a geógrafa Ana Lucy Oliveira Freira ressalta o valor social do mercado.

Segundo ela, a importância do Mercado Central para a cidade é menos econômica (lugar de abastecimento) e geográfica (ponto central de articulação espacial) e mais social, tendo caráter folclórico, pois guarda a tradição e os costumes de Minas.

Observação: Lembrando sempre que estes são alguns dos pontos turísticos do estado de Minas Gerais (pequena amostra), pois sem dúvidas os mineiros tem muitas outras opções para mostrar de beleza para o turista que for lá conhecer esse lindo estado do nosso Brasil.

Fontes: Os Primeiros 100 Anos (Ana Cristina Novato e Eduardo Costa, 1997, Gráfica e Editora 101), BH, História de uma Cidade Centenária (Organização Eduardo França Paiva, 1997, Faculdades Integradas Newton Paiva), Mercado Central (Fernando Brant, 2004 Conceito Editorial) e Belotur

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