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FESTAS POPULARES do MARANHÃO

Festas populares estado Maranhão, são típicas, gente feliz, alegre mostrando os costumes desse belo estado brasileiro, imperdível para nós brasileiros que ainda não conhecemos e para os estrangeiros que podem comprovar a nossa rica cultura com suas festas nesse belo estado do Maranhão. 
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Bumba-Meu-Boi

Os brancos trouxeram o enredo da festa; os negros, escravos, acrescentaram o ritmo e os tambores; os índios, antigos habitantes, emprestaram suas danças e a cada fogueira acesa para São João, os festejos juninos maranhenses foram-se transformando no tempo quente da emoção, da promessa e da diversão, é nesta época de junho, que reina majestoso o Bumba-meu-boi.

O auto popular do Bumba-meu-boi conta a estória da Catirina, uma escrava que leva seu homem, o nego Chico, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer-lhe o desejo de grávida: comer língua de boi, descoberto o malfeito, manda o Amo (que encarna o fazendeiro, o latifundiário, o "coronel" autoridade) que os índios capturem o criminoso, que, trazido à sua presença, representa a cena mais hilariante da comédia (e também a mais crítica no sentido social).

Para ressuscitar o boi, chama-se o doutor, cujos diagnósticos e receitas estapafúrdias ironizam a medicina, finalmente, ressurgido o boi e perdoado o negro, a pantomima termina numa grande festa cheia de alegria e animação, em que se confundem personagens e assistentes. 

Com traços semelhante aos dos autos medievais, a brincadeira do Bumba-Meu-Boi existe em outras regiões do País, mas só no Maranhão tem três estilos, três sotaques, e um significado tão especial. 

É mais que uma explosão de alegria. É "quase uma forma de oração", servindo como elo de ligação entre o sagrado e o profano, entre santos e devotos, congregando toda a população, o Bumba-Meu-Boi, na verdade, nasce de pagamento de uma promessa feita ao "glorioso" São João, mas nas festas juninas maranhenses também se rendem homenagens a São Pedro e São Marçal. Clique e Saiba mais sobre Bumba-Meu-Boi do Maranhão.
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Carnaval

Se você quer curtir o autêntico carnaval de rua, venha para São Luís! Participe dos blocos carnavalescos que tem nomes pra lá de inusitado; C... de Asa, X... Voadora, isso sem contar com o bloco onde a grande atração é um Jegue, você terá muita energia para brincar pelas ruas do centro histórico. 

Nessas festas de cores e ritmos a diversão invade o centro da cidade e se espalha pelos bairros da capital, nos circuitos a animação redobra no encontro dos blocos. 

E pra não perder o pique, a dica é saborear o delicioso caldo de ovos ou de mariscos, ou uma peixada, em pitorescos bares e restaurantes à beira mar, a ordem é repor as energias e se preparar para mais um dia de festa.
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Cordão de Reis

É uma festa realizada na véspera e dia de Reis (6 de janeiro) e retrata a visita dos três reis magos ao Menino Jesus. 

Na capital, a brincadeira é conhecida como "Reis", mas em outros municípios do Estado recebe a denominação de Reisado, a exemplo do Careta, de Caxias, com variação na roupa, nas personagens, nas músicas e na forma de apresentação. 

No Reis, o cordão é formado por duas fileiras de moças e senhoras com castanholas, tendo como personagens principais o rei e a rainha. 

Alguns grupos possuem dois reis e duas rainhas e acrescentam outros personagens, como anjos, lua e estrela. 

Nos dias de apresentação, o cortejo sai para visitar as casas das localidades à qual pertence o grupo, acompanhado de uma pequena orquestra de saxofone, banjo e tarol, com o acompanhamento dos pandeiros dos membros dos cordões.

Em São Luís, as festas de Reis se concentram mais na zona rural, sendo a mais conhecida a realizada na localidade Maracanã, onde há três grupos de Reis: Alecrim, Sempre Viva e Nuvens. Acredita-se que o primeiro Cordão de Reis no Maracanã foi criado por volta do século XIX, por Bento Barbeiro e sua irmã Inhá Rita (Mãe Rita, segundo a memória oral). 

Esse grupo deixou de existir por certo tempo, até que o "Reis do Alecrim" foi criado em 1936 como continuação do antigo Reis do Maracanã, por Honorato Santos, Hernesto, Maurício, Dimpa e Hermínio. 

De Maurícia a manifestação passou às mãos da sobrinha, Nilza, e seu marido, Ezequiel e atualmente está sob a responsabilidade de Honorina Algarves. 

Além dos grupos do Maracanã, a festa é realizada, também, em Porto Grande e Tajaçoaba, no interior da ilha de São Luís.
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Tambor de Mina

O tambor de mina é o termo pelo qual é conhecida a religião que os descendentes de negros africanos de origem jeje e nagô trouxeram para o Maranhão, é uma manifestação da religiosidade popular especificamente maranhense que tem lugar em casas de culto conhecidas como terreiros, é uma religião de possessão, onde os iniciados recebem entidades espirituais cultuadas pelo seu pai de santo em rituais conhecidos como tambor.

Nos rituais são utilizados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs, mediante o toque dos instrumentos, os iniciados, em grande parte mulheres, vestidas com roupas específicas para o ritual, dançam e incorporam as entidades espirituais.

Em São Luís, duas casas de culto africano deram origem a esta forma de manifestação da religiosidade dos negros: a Casa das Minas e a Casa de Nagô, a
Casa das Minas foi fundada por negras trazidas do reino do Daomé (hoje Benim), habitado por negros Mina, nesse terreiro são recebidas entidades espirituais denominadas voduns, a Casa de Nagô, também fundada por descendentes de africanos, deu origem aos demais terreiros de São Luís, onde são recebidas entidades caboclas de origem européia ou nativa.
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Festa do Divino Espirito Santo

A festa do Divino Espírito Santo, que relembra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, é uma das mais expressivas festas do calendário cultural e religioso do Maranhão, principalmente no eixo São Luís-Alcântara.

Originada em Portugal, com a construção da Igreja do Espírito Santo em Alenquer, no século XIII, por ordem da rainha Dona Isabel, a festa chegou ao Brasil no século XVI com os colonizadores.

Em São Luís, é muito valorizada nos terreiros de mina, enquanto em Alcântara se caracteriza como uma festa tipicamente católica, sendo muitas de suas cerimônias realizadas na igreja local.

É realizada no mês de maio, no Domingo de Pentecostes, mas desde o Sábado de Aleluia os festeiros começam a se preparar para o grande dia em que o imperador recepciona seus convidados com um almoço e farta mesa de doces.

Abraços,
BrBão

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